interpretação dos vocábulos compostos
O Doutor adverte: o grande problema na flexão dos compostos é a interpretação dos seus elementos formadores.
O Doutor adverte: o grande problema na flexão dos compostos é a interpretação dos seus elementos formadores.
Alguns querem condenar o uso de BAFÔMETRO (do vocábulo, não do aparelho) sob a alegação de que seria um HIBRIDISMO. O Doutor mostra que este conceito é racista e preconceituoso.
Um dia desses, em uma entrevista na TV, ao comentar a confusão legislativa que se criou em torno da desastrada reforma ortográfica com que andam nos ameaçando, eu a chamei de imbroglio (“confusão, maçaroca”), vocábulo que muito aprecio, pronunciando-o à italiana — /imbrólho/. Pois duas horas não eram passadas e eu já recebia, pelo correio …
A foto, tirada num desfile beneficente, mostrava uma tradicional apresentadora de TV usando apenas roupas íntimas; comentando seu corpo bem cuidado, a legenda dizia: “A poderosa balzaqueana deixou muita jovenzinha morrendo de inveja”. Ou seria balzaquiana? O sufixo -ano, com sua variante –iano, tinha um significado básico de “proveniência, origem”: doces serranos, autores italianos, monges …
Um dia muito frio é friíssimo ou figidíssimo? Uma pessoa muito magra é magríssima, macérrima ou magérrima? Conheça os superlativos eruditos.
Houve um tempo em que saber os coletivos mais esquisitos era sinal de sólida cultura em Língua Portuguesa. Por que já não são tão importantes assim?
O Doutor se une às comemorações dos 450 anos de São Paulo e explica por que não temos uma palavra específica para a data.
Ficar fazendo algo inútil é uma perca ou uma perda de tempo? Não perca a explicação do Doutor.
Se temos tortinha e portinha, porque uma moto pequenina não é uma motinha?
Nem todo mundo sabe que nosso generoso idioma pode oferecer mais de uma forma para o mesmo vocábulo; o Doutor explica.