a grande maioria
O Doutor explica por que “a grande maioria” não é uma expressão redundante.
O Doutor explica por que “a grande maioria” não é uma expressão redundante.
Se o V do terrível HIV é a letra inicial de “vírus”, falar em vírus HIV seria incorrer em pleonasmo, do tipo “sair para fora” e “descer para baixo”?
Como as roupas expostas ao sol por muito tempo, as palavras e expressões também podem desbotar, levando-nos a reforçar o seu significado com outros recursos que a língua oferece. Ao lado de redundâncias grosseiras como “subir para cima”, temos redundâncias perfeitamente justificáveis como “ambos os dois”, “bonita caligrafia” e “há dois anos atrás”.
Há leitores que caçam ESTRANGEIRISMOS e PLEONASMOS como se fossem ratazanas a abater — e só me escrevem para desabafar sua fúria contra aquilo que consideram errado no Português dos outros.
Aos que consideram PESSOA HUMANA um constrangedor pleonasmo, o Doutor informa que esta é uma expressão usada por um grande número de escritores e de entidades do mundo inteiro.
A caça ao pleonasmo parece ter-se tornado um dos esportes mais populares nas redações de jornal e nos consultórios gramaticais. O Doutor adverte: cuidado para não atirar no bicho errado!
Uma leitora de Pati do Alferes pergunta se não há repetição desnecessária na expressão outra alternativa, uma vez que alter, em Latim, já significa outra.