Patinete
Croquete, omelete, patinete — quando se trata de determinar o gênero das visitantes francesas, tudo pode acontecer
Os problemas gramaticais de sempre: flexão das palavras, crase, regência, concordância, pontuação e todo o resto.
Croquete, omelete, patinete — quando se trata de determinar o gênero das visitantes francesas, tudo pode acontecer
Apesar de parecer sólido e oracular, o dicionário vai desapontar quem não apertar os botões corretos. Mesmo sendo cavalo mansinho, ele também tem o lado certo de montar.
“Conhecer uma língua estrangeira aumenta em muito a nossa capacidade de entender nossa língua materna”
O Brasil se expressa de uma forma tão peculiar que nos permita falar de uma LÍNGUA BRASILEIRA?
Podemos viver sem as palavras de origem francesa? Imagine se nosso léxico fosse atingido por um raio desgalicizador! Ao acordar pela manhã, você não poderia mais falar em ABAJUR, AVALANCHE, OMELETE ou TRICÔ.
Por acaso um vocábulo tecnicamente “malformado” como CAMINHÃO não tem o direito de viver? É nos desvios da norma que a língua está realmente inovando.
Muita gente prefere RÚBRICA à forma RUBRICA, mais aconselhável. Há uma razão para isso.
Há muitas formas de lutar pelos direitos da mulher — mas mudar a flexão das palavras decididamente não é uma delas.
Usar o masculino singular para abranger ambos os gêneros é um princípio estrutural de nosso idioma, e se engana quem vê nisso qualquer opção ideológica. Há casos, porém, em que o preconceito ou a ignorância terminam atrapalhando.
Dentre os recursos que a língua nos oferece, alguns agradam, outros não.