Homofóbico
Diferentemente de HOMÔNIMO, o termo HOMOFÓBICO nasce do encontro de dois processos diferentes de formação de palavras.
Diferentemente de HOMÔNIMO, o termo HOMOFÓBICO nasce do encontro de dois processos diferentes de formação de palavras.
“Conhecer uma língua estrangeira aumenta em muito a nossa capacidade de entender nossa língua materna”
Podemos viver sem as palavras de origem francesa? Imagine se nosso léxico fosse atingido por um raio desgalicizador! Ao acordar pela manhã, você não poderia mais falar em ABAJUR, AVALANCHE, OMELETE ou TRICÔ.
Por acaso um vocábulo tecnicamente “malformado” como CAMINHÃO não tem o direito de viver? É nos desvios da norma que a língua está realmente inovando.
Você fala em “neologismos”? Você sabe distinguir as palavras novas das antigas? Faça o teste; você vai se surpreender.
A riqueza de uma língua pode ser medida pelo número de palavras que ela nos oferece; no entanto, todo dia me aparece alguém lamentando a criação de um vocábulo novo
Não precisamos consultar o dicionário para entender uma palavra como PROPINOCRACIA, pois nosso léxico é como um imenso Lego: as peças estão na caixa, à disposição do falante, que pode usá-las para produzir centenas de milhares de combinações que, é quase certo, não haverão de estar dicionarizadas.
Injustamente condenada por velhos gramáticos, a palavra JANTA é filha legítima do verbo JANTAR, da mesma forma que VISITA e DESOVA nasceram de VISITAR e DESOVAR.
QUANDO UM TERMO técnico entra na linguagem do quotidiano, a tendência é reduzi-lo a um padrão mais confortável para todos os falantes. Vai daí, coisas estranhas começam a acontecer.
Na hora de determinar como vamos chamar os naturais de um país ninguém vai consultar a língua que eles falam. Não podemos reclamar se nossos vizinhos nos chama de BRASILEÑOS.