o sinal “&”
O Doutor explica de onde veio, como se chama e como se deve ler o sinal “&”.
Tudo sobre o Acordo: suas virtudes e seus defeitos, mudanças na acentuação e no hífen, casos em aberto, legislação.
O Doutor explica de onde veio, como se chama e como se deve ler o sinal “&”.
A imprensa, embora divirja aqui e ali quanto ao emprego do hífen em LAVA-A-JATO, vem adotando unanimemente a forma SEM a preposição. Ninguém reclama, mas deveria.
s redes sociais (e os jornais menos avisados) andam ameaçando os pobres brasileiros com uma nova (e radical) reforma ortográfica. Não se assustem, meus amigos; trata-se apenas da proposta pessoal de um professor que pouco ou quase nada entende do riscado.
A Reforma foi adiada — isso é fato. Mas e nós, como ficamos? O que vai resultar desse adiamento? Olhe, prezado leitor, há muitos desfechos possíveis. O adiamento, a meu ver, elimina desde já a hipótese de ficar assim como está; haverá alterações de rumo.
A Reforma foi um desastre que resultou de uma trágica sequência de erros e omissões; veja aqui a parcela de responsabilidade que coube à Academia Brasileira de Letras e às editoras brasileiras.
Um dia alguém vai ter de explicar por que os linguistas e professores que integraram a Comissão de Língua Portuguesa do MEC não denunciaram as incongruências do Acordo, que saltam aos olhos a quem lê o texto com o mínimo de atenção.
São muitos os artigos do Sua Língua que falam do Acordo Ortográfico. O adiamento da obrigatoriedade das novas regras para 2016 abre uma clara perspectiva de revisão da Reforma, o que torna extremamente oportuna a revisão da matéria. Abaixo, em ordem de publicação, os dez textos em que analiso mais de perto as causas, as consequências e os prejuízos desta periclitante Reforma.
Ao aceitar um grande número de grafias diferentes entre os vários países lusófonos, os membros da Comissão que elaborou o novo Acordo Ortográfico deveriam ter voltado para suas casas, admitindo a impossibilidade dessa uotpia unificadora. Infelizmente, numa constrangedora demonstração de falta de espírito cívico, terminaram por aprovar uma Reforma que trai o seu objetivo principal.
“Bom dia!”, “Boa tarde!”, “Boas festas!”, “Bom jogo!”, “Bom almoço!”, “Boa aula!” ou “Bom enterro!”, tudo isso se escreve SEM hífen. O “bom-dia” que está no dicionário é vinho de outra pipa.
O Doutor esclarece: embora ainda seja polêmica a forma correta de grafar certos TOPÔNIMOS, a grafia dos adjetivos gentílicos sempre seguirá, rigorosamente, a norma ortográfica em vigor.