lava-a-jato
A imprensa, embora divirja aqui e ali quanto ao emprego do hífen em LAVA-A-JATO, vem adotando unanimemente a forma SEM a preposição. Ninguém reclama, mas deveria.
A imprensa, embora divirja aqui e ali quanto ao emprego do hífen em LAVA-A-JATO, vem adotando unanimemente a forma SEM a preposição. Ninguém reclama, mas deveria.
SANGUESSUGA, por sua estrutura, parece uma estranha no ninho — uma “exceção”, diriam os antigos. Para quem, entretanto, vê a língua como um sistema organizado e procura entender seus mecanismos, é impossível aceitar que um vocábulo composto tenha se formado assim a la louca, contrariando princípios tão elementares de nosso léxico.
O Doutor adverte: o grande problema na flexão dos compostos é a interpretação dos seus elementos formadores.
Alguns querem condenar o uso de BAFÔMETRO (do vocábulo, não do aparelho) sob a alegação de que seria um HIBRIDISMO. O Doutor mostra que este conceito é racista e preconceituoso.
[publicado em 19/06/2009] Neste artigo, como nos dois primeiros, o tema não é o novo Acordo, do qual sou crítico declarado e inimigo irredutível, mas o Vocabulário Ortográfico que nossa Academia deu à luz, em parto desastrado e prematuro. Isso significa que não vou avaliar aqui as mudanças propostas pela última Reforma, sobre (e contra) …
Duas leitoras querem saber a mesma coisa: para-brisa, para-choque, para-lama e para-raio vão perder o hífen, como ocorreu com paraquedas?
Como se escreve o nome daquela brincadeira de namorados — é malmequer, como a flor, ou é mal-me-quer?
Estado-Nação, hora-aula, folha-padrão, palavra-chave — como se forma o plural desses compostos?
Em briga de marido e mulher, o Doutor não mete a colher; neste caso, contudo, ele intervém para apaziguar um casal que discute sobre o outro nvome para o arroz-doce.
Veja como um erro de Português na letra do samba-enredo impediu que uma escola saísse vitoriosa no desfile de Carnaval.