Bom dia!
“Bom dia!”, “Boa tarde!”, “Boas festas!”, “Bom jogo!”, “Bom almoço!”, “Boa aula!” ou “Bom enterro!”, tudo isso se escreve SEM hífen. O “bom-dia” que está no dicionário é vinho de outra pipa.
Como se escreve e como se diz: acentuação, emprego das letras e dos sinais, dúvidas quanto à pronúncia.
“Bom dia!”, “Boa tarde!”, “Boas festas!”, “Bom jogo!”, “Bom almoço!”, “Boa aula!” ou “Bom enterro!”, tudo isso se escreve SEM hífen. O “bom-dia” que está no dicionário é vinho de outra pipa.
Veja por que os esquisitíssimos *paralimpíada e *paralímpico jamais poderão conviver pacificamente com os demais vocábulos que compõem o nosso léxico.
É de amargar! Como num passe de mágica, a maior parte da imprensa brasileira perdeu o seu tradicional espírito crítico (juntamente com o bom-senso) e aderiu cegamente a esta malparida PARALIMPÍADA.
Há mais de trinta anos uma leitora procura justificativas para a grafia “tudo haver”. Talvez seja um alívio para ela saber que a forma correta é “tudo A VER” — e que “tudo haver”, “tudo a haver” ou “tudo há ver” são combinações inaceitáveis em nosso idioma.
Uns enfiam o pé na /pôça/, outros na /póça/; uns dizem /algôz/, outros preferem /algóz/ — e todos clamam que estão com a razão. A mesma hesitação se manifesta na hora de pronunciar as vogais de uma sigla: a Ospa (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre) é /ôspa/ ou /óspa/? Veja o que está por trás disso tudo.
Assim como o verbo SELAR é o ponto de encontro de duas famílias distintas — selo e sela —, VELAR também serve a dois senhores.
Afinal, conseguiremos um dia grafar corretamente o nome do presidente perpétuo da Líbia? Kadafi, Gadaffi, Cadafe? O Doutor explica.
Uma leitora não encontra o advérbio IRMÃMENTE no dicionário e quer saber se mesmo assim pode utilizá-lo. O Doutor explica que sim e tece algumas considerações sobre a manutenção do til.
O Doutor esclarece: embora ainda seja polêmica a forma correta de grafar certos TOPÔNIMOS, a grafia dos adjetivos gentílicos sempre seguirá, rigorosamente, a norma ortográfica em vigor.
Os cidadãos têm o direito de escrever seu nome da maneira como consta no registro; os municípios, no entanto, como não gozam desse privilégio, devem seguir a norma ortográfica vigente.